segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O ÁRBITRO DE FUTEBOL (Parte 1)




Não sou Poeta nem Cantor
Sanfoneiro ou Guitarrista,
Mas vou tentar falar em versos
A história de um Artista
Que de tanto apitar
Virou um protagonista.

Sem a inspiração Divina
Eu não posso relatar
Por isso peço a meu Deus
Ajuda pra começar
E contar o que aconteceu
De oitenta e três pra cá.

Vou falar de arbitragem
De árbitro de futebol,
Que também chamam Juiz
Por ser bem duro no sol
Pois no campo ele sofre
Como no Basquetebol.

O Juiz de futebol
Exerce uma missão dificil
Controlar 22 homens
Debaixo de um artifice
Às vezes levando murro
Por tanto fazer burrice.

Nesta longa caminhada
Em muitos campos pisei
Coloquei jogador pra fora
E até tapa levei
Mas nunca deixei um jogo
Ficar pelo seu mei.

Duas mães são necessárias
Para esta dura profissão
Uma tem que ficar em casa
E a outra ir no cartão
Pra quando for aplicá-lo
Socorrer do palavrão.

de Juiz filho da puta
Corno, Veado e Ladrão
Até de um nome mais feio
Que não vou citá-lo não
Mas uma coisa vocês sabem
Que não é bonito não.

Apitar é massacrante
Pela pressão obtida
Quando agradamos a um
Desagradamos a torcida
E todos correm pro árbitro
Discordando da partida.

Tem cada jogo difícil
Do árbitro amarelar
O sangue some das veias
O coração do lugar
Fico pedindo a Deus
Pra logo se acabar.

Com toda essa agonia
Nós temos que festejar
Pois depois que terminamos
Nenhum recurso não há
Diferente da justiça
Que pedem pra reformar.

Outro fator importante
Que nós temos pra contar
È depois de tanto roubo
Um tenente ali está
Pra dar toda cobertura
Pra torcida não pegar...

Autor: José Henriques da Rocha

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