quinta-feira, 25 de abril de 2013
O ÁRBITRO DE FUTEBOL (Parte 7)
...Fui logo decepcionado
com a mal recepção
pois um tal de Zé Everaldo
só tinha conversação
diretor de arbitragem
botado por arrumação.
A conversa esquentou
quando me descriminou
por ser de um interior
olhei pra ele e disse
seu Zé deixe de bestiçe
por que já sou um doutor.
Me levantei revoltado
nem lhe dei obrigado
pelo café que doou
voltei pra casa calado
mim senti decepcionado
e o coração cheio de dor.
Do Estádio Zé Ramalho
ao glorioso Campestre
comecei engatinhando
com vontade de ser mestre
e todos esses dois campos
completaram o alicerce.
Os amistoso daqui
foram de grande emoção
pois Treze e Campinense
lotava o "Ramalhão"
e em todos esses clássicos
estava na escalação.
Mas o jogo que marcou
o pioneirismo profissional
numa tarde de domingo
o famoso Central
enfrentando o CAOBE
numa festa memorial.
os jogos intermunicipais
tinham uma grande rivalidade
mais o que era mais disputado
eram os campeonatos da cidade
principalmente quando ficava
os dois mais valentes compadres.
Era briga de gente grande
com emoção e ardor
as disputas aconteciam
no mais temido calor
independente de cor.
Me lembro de uma decisão
que tive uma atuação
da mais alta qualidade
foi de apitar uma copa
chamada Rádio Cidade
foi eu, Tiniu e Onassis
pra frente desta rivalidade.
Foi no ano de 88 que não era facilidade
o time do Flamenguinho
considerado o melhor da cidade
e a famosa seleção da Rodoviária com toda sua titularidade
mas tudo terminou em paz
e deu a Rodoviária como a mais nova campeã da cidade.
Não posso esquecer aqui
dos meus amigos reais
que andaram pelos sertões
e pelos canaviais
do Brejo ao Curimatau
nas tardes dominicais.
Ao amigo Paulo Conrrado
Lula, Bebe e João
Paulo era mais conhecido
por grande Paulo Bocão
ele se tremia tanto
que soltava o cinturão...
Autor: José Henriques.
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