terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
O ÁRBITRO DE FUTEBOL (Parte 3)
Foi chegando o intervalo
eu parei pra descansar
olhei logo pra mulher
que não parou de chorar
dizendo que nunca mais
prum campo ia voltar.
Eu olhei pra ela e disse
mulher deixa de tolice
aqui eu venho ganhar
ela respondeu com raiva
dizendo que não é fava
pra homem se alimentar.
Quando foi no outro dia
ela começou a falar
o homem que tem vergonha
eu fiquei de procurar
pois ladrão em sua família
nunca houve e nunca há.
A mala preta rondava
por toda competição
mas eu me aguentava
pela minha formação
é melhor ganhar suado
mesmo com difamação.
A minha sogra bendita
ainda bem que já morreu
por que para a torcida
nem livraram o nome seu
mas a sua alma santa
foi lá morar com Deus.
Ao meu sogro desportista
que gostava de brincar
foi embora tão ligeiro
pra ninguém acreditar
mas tudo que fez
valeu em todo lugar.
Dezessete são as regras
do nosso futebol moderno
a dezoito foi a minha
que usei no tempo certo
quem pediu pra ser expulso
saiu por ser indiscreto.
Chamar logo atenção
era o meu primeiro ato
mas quando a cobra fumaçava
não deixava falar alto
botava logo pra fora
e mandava para o mato.
As regras foram criadas
para nas competições aplicar
regulamentos diversos
tem o seu caminho certo
pra quem dele quer jogar.
Quem não quiser aceitar
procure outro esporte
por que futebol no norte
tem de arrepia
e a gente torce mesmo
é pra você ir pra lá.
Nestes 25 anos
como árbitro julgador
nunca perdi a esperança
em Jesus meu Salvador
e tudo que resolvi
foi com a graça do Senhor.
Na corrida para o gol
a bola chega amassada
por que vai de pé em pé
parecendo uma granada
e quando não sai o gol
a desculpada é a travada...
Autor: José Henriques da Rocha
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